Entre os pilotos em atividade, Rubens Barrichello é o piloto com mais corridas em seu currículo, apesar de nunca ter conseguido um título e de ter desempenhado um papel de coadjuvante nas escuderias por onde passou. Na Ferrari, era o eterno escudeiro de Schumacher e acabou saindo e dando lugar a Felipe Massa que (ironia do destino) não foi campeão em 2008 por falhas bisonhas da equipe.
Este ano, Barrichello era dado como carta fora do baralho até que surgiu a Brawn, equipe nova e que forneceu a seus pilotos - Barrichello e Jason Buton - carros competitivos. Buton aproveitou a oportunidade e venceu as seis primeiras corridas, enquanto Barrichello acumulava decepções.
Como se isto não bastasse, na última corrida, na Hungria, uma mola se soltou do carro de Barrichello atingindo Felipe Massa que ainda está internado num hospital.
O estado de Massa ainda é considerado grave e no momento não se sabe se ele voltará a correr um dia. Ainda é cedo para um diagnóstico definitivo.
Do episódio ficam o azar de Barrichello, a sorte de Massa (mais um centímetro para baixo e o acidente teria sido fatal) e a competência do atendimento médico que salvou a vida do piloto brasileiro.
Barrichello é até um sujeito simpático, mas se eu fosse ele daria um tempo. Já ganhou muito dinheiro e, sinceramente, nem ele mesmo acredita que um dia vá ser campeão.
Descanse em paz, Barrichello, deixe as pistas para os menos azarados e competentes.
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