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terça-feira, 30 de março de 2010

Perto das nuvens...

Ou acima, quem sabe, quem ousa sonhar o sonho impossível nos dias de hoje de ser íntegro em todos os momentos e continuar projetos coletivos que outros deixaram pelos caminhos.
Falo isso porque hoje vi o velho sindicalista distribuindo panfletos à porta da empresa. A cada um que entrava, uma palavra de incentivo e/ou convocação para a Assembléia (aliás, fórum democrático mesmo em que todos têm direito a voz e voto).
Mesmo sem ver o conteúdo do panfleto citado, vale o espírito juvenil do velho sindicalista. Exemplo a ser seguido por aqueles que sufocaram seus sonhos e hoje se contentam em sobre(viver).
Se o velho sindicalista ainda tem esperanças, por que não eu?

quarta-feira, 24 de março de 2010

Os Nardoni


Desde o início este caso me deixou entre intrigado e com a sensação de rejeição imediata.
Intrigado com as claras tentativas de proteger os autores, criando-se o factóide de uma terceira pessoa na cena do crime, fato desmentido pelas provas técnicas e pela inexorabilidade do tempo.
Rejeição, porque meu senso de humanidade recusa acreditar que um pai permita que matem sua filha e, mais que isso, tente encobrir o crime de todas as maneiras.
O caso está em julgamento, mas eu gostaria de saber a sua opinião, até pra me situar, porque confesso que ainda estou com aquela sensação de "isto não é possível".

quinta-feira, 18 de março de 2010

100 anos da vírgula


Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).


Vírgula pode ser uma pausa... ou não.


Não, espere.

Não espere..


Ela pode sumir com seu dinheiro.


R$ 23,4

R$ 2,34


Pode criar heróis..


Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.


Ela pode ser a solução.


Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.


A vírgula muda uma opinião.


Não queremos saber.

Não, queremos saber.


A vírgula pode condenar ou salvar.


Não tenha clemência!

Não, tenha clemência!


Uma vírgula muda tudo.


ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Detalhes Adicionais:



*SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...*

terça-feira, 16 de março de 2010

A guerra midiática contra o PT

Em texto reproduzido no blog Escrivinhador, o jornalista Mauro Carrara denuncia um suposto plano midiático intitulado "Tempestade no Cerrado" que, segundo ele, está sendo implementado pelos principais meios de comunicação do país contra o governo Lula, a pré-candidata Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores.
Ao final do texto ele sugere "cinco tarefas" aos internautas para responder aos ataques da direita. Veja abaixo a íntegra do texto:

Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer?
por Mauro Carrara

(O PT é um partido sem mídia... O PSDB é uma mídia com partido).
“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.
A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.
A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.
A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações. As conversas tensas nos "aquários" do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.
1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.
2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.
3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.
4) Elevar o tom de voz nos editoriais.
5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.
6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.
7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.
8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.

Quem está por trás

Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral. É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.
A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.
Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.

O conteúdo

As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda. Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU. Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009. Criam deturpações numéricas. A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso. Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas. O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.
Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.
A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses. A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.
Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena. É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.
Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.
É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.

Crimes anônimos na Internet

Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.Três deles merecem destaque...
1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.
2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.
3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.

O que fazer

Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo. Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.
Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.São cinco as tarefas imediatas...
1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.
2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.
3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.
4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.
5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.

Quem tem coragem de amar?

Tornamo-nos cínicos.
Esta é a desgraça do século XXI.
Passamos dos sambas-canções do amor rasgado de Lupiscínio Rodrigues ("Você sabe o que é ter um amor, meu senhor, e por ele quase morrer...") aos raps despurados que pregam ("Tira a calcinha e senta...") ou coisas piores.
Cada menino que perambula pelas ruas das grandes cidades, cheirando cola ou puxando crak é resultado de uma família desfeita ou de uma não família (caso de seres que nascem de uma relação, digamos, "casual") das ficadas de bailes funks ou raves da vida.
Apesar dos avanços científicos e do aumento da expectativa de vida, nossos jovens vivem cada dia como se fosse o último, à procura de prazeres que passam longe da dignificação da vida humana.
Será que desaprendemos a amar?
Será que a permissividade nas relações nos tirou o romantismo de dizer "eu te amo"?
Isso, obviamente, tem reflexos na nossa política, povoada de políticos sem referência, sem caráter, sem projetos, mas dotados de uma infinita sede por dinheiro ilícito que vai lhes proporcionar os prazeres que só o dinheiro pode comprar.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A adulação a Obama, a crítica a Lula e o silêncio conspiratório


A imprensa brasileira caracteriza-se por seguidas tentativas de manipulação da opinião pública, mesmo depois das derrotas de 2002 e 2006. O noticiário de hoje dá uma idéia do que estou dizendo:

A preocupação com Obama
Chega a ser tragicômica a preocupação da Globo com a saúde de Barack Obama. Tudo porque médicos detectaram que o nível de colesterol do presidente americano está acima do recomendável. A matéria termina com a singela pergunta de um repórter a Obama a respeito de sua saúde e com a resposta deste em tom de rara intimidade de que só precisa controlar o colesterol.
A crítica sistemática a Lula
Apesar de seguidas pesquisas demonstrarem que a cotação de Lula diante do eleitorado só faz subir, essa mesma grande imprensa teima em pegar no pé do presidente brasileiro. Será que é questão do idioma? Agora, querem porque querem que Lula se meta nas questões internas de Cuba. Claro que não há nenhuma crítica ao fato de os americanos promoverem há décadas um boicote criminoso contra a ilha.
O silêncio diante dos tucanos
Enquanto critica Lula e Dilma por inaugurarem obras de interesse da população, a grande imprensa se cala diante do factóide de José Serra, que “inaugurou” uma maquete em Santos da ponte que ligará as cidades de Santos e Guarujá e que deve levar anos para ser concluída. E tem mais, a grande imprensa critica a frase de Lula sobre o assunto, quando o presidente diz que “tem gente inaugurando até maquete”. Ora, mas não é verdade?
Vem mais por aí
Aviso aos petistas: preparem-se! Estamos em ano eleitoral e a grande imprensa vai fazer de tudo para combater a candidatura de Dilma Roussef à presidência da República. Não faltarão factóides e tentativas de dividir a base aliada. O PT não pode permitir que as questões internas do partido sejam discutidas e, o pior, pautadas pela mídia.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Para quem sabe ler...


O ditado popular diz que "um pingo é letra". Mas na grande imprensa o buraco é mais embaixo e o que não é dito vale muito mais do que é escrito.
BBB 10 - O paredão que opôs os personagens Dourado, Lia e Cacau recebeu 92.300.000 votos. Enquanto isso, abaixo-assinado dos aposentados para revisão dos valores da aposentadoria pelo INSS levou mais de dois anos para atingir 1.000.000 de assinaturas.
Violência no Rio - O incêndio de um ônibus lotado na Cidade de Deus, além de seu lado violentamente macabro, serve para mostrar que a propaganda do Governo do Estado em torno das comunidades ocupadas é enganosa. O tráfico está longe de ser derrotado. Apenas mudou sua tática.
Tiroteio - Na Avenida Brasil, na altura de Guadalupe, homens trocaram tiros em pleno dia, deixando os passantes apavorados e sem saber a quem recorrer. Alguns dias antes, o mesmo ocorreu no Campo de Santana, no Centro, quando um policial foi baleado por um assaltante e seu colega disparou tiros para o alto levando pânico aos passantes.
Seleção - Dunga aposta na coerência que aponta para o alijamento do maior talento do atual futebol mundial. Tudo indica que Ronaldinho Gaúcho vai ficar fora da seleção. Perdem os amantes do futebol-arte. Ganha quem aposta no futebol de resultados.

O guardião do espaço...

O guardião do espaço...
No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana

Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).