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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Marina, a doce-amarga Marina

Nada como um dia após o outro. Seja para celebrar a vida, seja para afogar mágoas, ou, nas entrelinhas, demonstrar desprezo por um grande ex-amor.
A senadora Marina Silva em questões de dias trocou o tom respeitoso e amigável por um tom amargo e agressivo em relação ao presidente da República, Luís Ignácio Lula da Silva.
Marina tinha uma biografia tão bonita, mas se encantou com o canto da direita e agora flerta com os mesmos que a atacavam quando ministra. Memória curta ou adaptação ao novo partido?
Eu me penitencio pela minha inocência de achar que Marina seria o diferencial na corrida pela presidência da República em 2010.
Marina não só antecipou a disputa como baixou o nível rápido demais, como quem baixasse a cortina no meio da peça.
Marina, você não me engana mais.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Fundamentalismo também no futebol?


Uma das maiores provas do espírito livre e solidário do povo brasileiro está consolidada na liberdade religiosa que desfrutamos e que causa admiração de todo o mundo.

A recente briga entre Globo e Record foi apimentada pela notícia nos jornais de hoje de que o técnico Wanderley Luxemburgo acusa um grupo de jogadores evangélicos do Santos, clube que atualmente dirige, de tentar "queimar" o meiocampista Emérson para beneficiar Roberto Brum, também meiocampista e evangélico.

Segundo Luxemburgo, esse grupo evangélico teria "plantado" na imprensa a notícia de que Emerson teria saído carregado de uma boate para favorecer Brum.

Caramba! Até no futebol?

A liberdade política e religiosa que gozamos hoje é fruto da luta de milhões de brasileiros em favor de um país em que todos os credos e todas as tendências políticas possam se manifestar sem qualquer restrição.

Se confirmadas as acusações de Luxemburgo, o "complô" ultrapassa as fronteiras futebolísticas e resvala na questão dos direitos fundamentais do cidadão, entre eles o de exercer sua profissão sem sofrer qualquer tipo de discriminação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dois deputados fora de ordem

À primeira vista parece até brincadeira.
Num estado com uma série de problemas, (a começar pela saúde, segurança, educação e transportes) chega a soar trágico-cômico o projeto apresentado pelos deputados Comandante Bittencourt (PPS) e João Pedro (DEM). Os dois estão propondo a revogação da lei que torna obrigatória a apresentação da comprovação da vacinação antipólio no ato da matrícula das crianças em creches, escolas maternais, jardins de infância e no pré-escolar da rede pública ou particular do Rio de Janeiro. Bittencourt e João Pedro não devem ter conhecimento de que a pólio está totalmente controlada justamente pelo investimento para controle da doença. A obrigatoriedade infelizmente é necessária num Estado em que milhares de crianças vivem pelas ruas se drogando e se prostituindo justamente pelo descaso com que são tratados pelos seus familiares e ante a incapacidade governamental em encontrar uma solução para o problema.
A atitude dos parlamentares é absurdamente lamentável.

Globo x Record. Nada a ver?

A briga entre Globo e Record atingiu níveis inimagináveis de desinformação para duas empresas que se dizem preocupadas justamente com seus respectivos departamentos de... jornalismo.
Enquanto a Globo mais insinua do que prova, a Record apela para o fundamentalismo religioso, colhendo depoimentos de seus fiéis do tipo "eu nunca mais vejo a Globo".
Diante do distanciamento do governo (afinal, tv é concessão pública) quem perde é o público que na sua maioria tem na tv sua única fonte de (des)informação e entretenimento, se é que se pode chamar de entretenimento a sexualização desenfreada da programação e apelação barata para a grosseria e a nudez em horários destinados à família.
A esperança de que a tv digital fornecesse novas opções para o povo, pelo visto escorreu por água abaixo e a população continua exposta a uma programação que em sua maioria está tomada por ponografia e baixarias.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Todo mundo reclama e ninguém tem razão

Coisas do Brasil.
A bandeira da vez é a do fim do fator previdenciário que, em última análise, reindexa os proventos dos aposentados ao salário mínimo, dando -lhes o mesmo índice de reajuste anual.
Mas existem controvérsias.
Por exemplo, lembram-se quando em pleno governo FHC a meta era que o mínimo alcançasse 100 dólares? Pois é, e nem faz tanto tempo assim. E também houve tempo em que o mínimo mal dava para comprar a cesta básica.
Agora, com o mínimo valorizado, chegando perto dos 300 dólares, o que aconteceria com as finanças públicas se o mesmo reajuste dado ao mínimo fosse dado às aposentadorias?
É aquela velha história de que todo mundo quer o socialismo, mas por cima.
Aos defensores do fim do fator previdenciário (tese simplesmente eleitoreira) fica o desafio de valorizar o mínimo sem indexá-lo a outros aumentos ou socializar sem ser desigual.
São verdadeiros inventores da bússola que aponta para o Sul.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Senhores senadores respeitem o povo brasileiro

O Senado é composto por 81 senadores - 3 por Estado, mas a maioria da população nem sabe quem são seus senadores. Se você duvida, experimente perguntar a seus amigos se eles sabem que são os senadores de seu Estado.
O Senador é eleito para representar o seu Estado, ao contrário do deputado federal, que representa o povo. O principal papel do senador é legislar, ou seja, propor, discutir e deliberar sobre a estrutura legislativa do país.
E é isso que temos visto?
Sem entrar em análises pessoais do tipo o Senador tal é bonzinho, enquanto o Senador fulano é do mal, o que temos assistido diariamente pela TV é vergonhoso.
Sem resvalar para a questão político-partidária, o que sempre reduz a visão sobre o assunto, daqui deste modesto blog só me resta pedir: senhores senadores, respeitem o povo brasileiro.

O guardião do espaço...

O guardião do espaço...
No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana

Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).