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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Ave, Marta!

A ginga de um Garrincha, a malícia de um Pelé e a graça de... Marta. A craque da seleção brasileira feminina de futebol vem encantando o mundo esportivo. A canhota que já fez famosos craques como Maradona e Rivelino, que inspirou o primeiro, agora tem como maior nome no cenário do futebol a menina Marta.
Enquanto os maiores nomes do nosso futebol estão na Europa, tem muito torcedor querendo ver a beleza, a graça, a ginga e a malícia de Marta num dos times da primeira divisão.
Pena que a legislação não permita, mas Marta teria vaga hoje em qualquer time brasileiro.
Eu, como botafoguense, dou aval. No meu time, Marta jogava, fácil, fácil.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Um certo Freud

Sigmund Schlomo Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856, em Pribor, na República Checa e faleceu em 23 de setembro de 1939, em Londres, na Inglaterra, aos 83 anos. O fundador da Psicanálise tinha entre seus interesses a Neurologia, Antropologia, Psicologia e Sociologia e entre suas idéias notáveis podem ser citadas inconsciente, sonhos, libido, divisão do aparelho psíquico, desenvolvimento psicossexual, pulsão e mecanismos de defesa.
Inicialmente, Freud interessou-se pela histeria, utilizando a hipnose para estudar pessoas que apresentavam esse quadro. Mais tarde, abandonou a hipnose em favor da associação livre, mas antes se interessou pelo inconsciente e pulsões, entre outros, tendo sido influenciado por Charcot e Leibniz. Estes elementos tornaram-se bases da Psicanálise. Freud, além de ter sido um grande cientista e escritor (Prémio Goethe, 1930), possui o título, assim como Darwin e Copérnico, de ter realizado uma revolução no âmbito humano: a idéia de que somos movidos pelo inconsciente.
Freud continua sendo controverso até hoje e suas idéias são debatidas e questionadas por sua utilização no tratamento científico e médico.
Seja como for, Freud foi um visionário que ajudou a mudar o pensamento do homem em relação a si mesmo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Por que a popularidade de Lula é inatacável...

À esquerda e à direita, os seguidos ataques a Lula não conseguem abalar a popularidade do primeiro Presidente Operário da história republicana deste País. Alexandre Garcia ainda não entendeu porquê, apesar de seus passeios esporádicos pelas ruas de Brasília, quando, segundo ele "consegue captar o sentimento do povo".
Ao contrário de Garcia, eu entendo porque o povo brasileiro tem tanta empatia com o nosso Presidente e posso resumir isso por um episódio vivenciado por mim:
Segundo turno das eleições para escolha do Presidente da República. Dia 17 de outubro de 2006, cerca de 17 horas. Eu, como milhares de brasileiros, estava em plena Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, à espera da chegada de Lula, que faria um comício relâmpago, pois estava de passagem para um encontro com notáveis. Sem perceber, fui sendo levado pela multidão e, quando vi, estava num beco sem saída, espremido por milhares de pessoas na esquina da Rua da Assembléia com Avenida Rio Branco. O número de pessoas era tão grande que o carro de som ficou retido e não conseguia progredir um centímetro. O tempo passava, já eram mais de 18 horas. De repente, um mar de gente começou a se acotovelar em direção a um carro preto parado na Rua da Assembléia. Era Lula!
Os seguranças tentavam abrir caminho. Em vão! O carro estava ali, estático, e as pessoas se espremiam na esperança de tocá-lo numa saudação emocionada ao homem de barbas brancas que carregava a esperança de quem estava por ali e pelo Brasil afora.
De repente, a porta do carro se abriu e Lula saiu para desespero dos seguranças e delírio da multidão. Eu já não podia controlar meus passos. Sem perceber como, fui jogado para o meio da Avenida Rio Branco, enquanto Lula era carregado nos braços do povo em direção ao carro de som.
O homem que mandara às favas a segurança chegou incólume ao topo do carro de som, mas não disse uma palavra. Só então aquela verdadeira romaria começou a se movimentar em direção à Cinelândia (reduto democrático em que já aconteceram todos os tipos de manifestações). Ali, Lula subiu num palanque e fez um discurso emocionado que foi ouvido em silêncio e êxtase pela multidão.
Quando tudo acabou, fiquei com a certeza de que aqueles que atacavam Lula o faziam porque viam nele muito mais que um representante partidário ou integrante de uma corrente política, mas a certeza de que ele representa o retrato de um povo que agora sabe que pode ser o que quiser.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A Fórmula 1 não tem graça

Pode ter sido coincidência, mas desde a morte de Ayrton Senna que a Fórmula 1 perdeu a graça. Primeiro, foi a chata supremacia de Schumacher, que ainda recebia os beneplácitos dos manda-chuvas da F1 toda vez que aprontava quando se via em desvantagem. Valia de tudo. Jogar o carro contra adversários, abalroar quem estava na frente, sem que recebesse qualquer tipo de punição. Quando surgiu um tal de Fernando Alonso, que venceu dois campeonatos seguidos, Shumacher simplesmente tirou o time de campo, sem que ninguém da imprensa dita "especializada" fizesse o seguinte questionamento: "Se Schumacher é assim tão superior aos demais pilotos, por que perdeu dois campeonatos seguidos?" Eles sabem a resposta, mas não podem dá-la por ordem dos patrocinadores. A Fórmula 1 há muito tempo deixou de ser esporte para transformar-se num lucrativo negócio. Os melhores pilotos não têm os melhores carros. Aliás, quem tiver o melhor carro vence sempre, num campeonato sem alternância, em que o pole position quase sempre vence e no qual as ultrapassagens só acontecem durante os pit stops. Atualmente, só assisto à largada. Se nada de surpreendente acontecer, desligo a TV e mais tarde confiro: na esmagadora maioria das vezes, quem saiu na frente vence! E quem tem saco, fica assistindo a uma romaria chata de um carrinho atrás do outro durante duas horas. Até que aconteçam mudanças que dêem emoção à F1, tô fora!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Alexandre Garcia extermina institutos de pesquisa

Houve tempo em que a TV Globo detinha praticamente 75% da audiência... Mas os tempos mudaram... Hoje, em alguns horários, a Vênus Platinada vem perdendo a liderança e cabeças têm rolado por lá...
Cientes disso, Miriam Leitão e Alexandre Garcia defendem seus empregos com unhas, dentes e muita desfaçatez... Miriam entende de tudo, fala sobre tudo, sempre no papel de porta-voz da opinião da empresa em que trabalha e dos empresários, sem jamais ouvir, por exemplo, os trabalhadores, representantes dos movimentos sociais e entidades sindicais. Alexandre Garcia, por sua vez, a cada dia se supera.
Hoje (13 de setembro de 2007) ao comentar a vitória de Renan no Senado, no episódio em que se pedia sua cassação por ferir o decoro parlamentar, Alexandre Garcia disse que o povo clamava contra a absolvição de Renam porque ele "deu uma volta pelas ruas de Brasília" e sentiu o clamor popular.
Menos Alexandre, menos. Enquanto os institutos de pesquisa entrevistam milhares de pessoas, usam metodologias consagradas para chegar a conclusões muitas vezes falhas, como no episódio da eleição do petista Jaques Vagner na Bahia (lembram?), o porta-voz da Globo precisa de apenas uma caminhada pelas ruas para "detectar" o veredicto popular.
Alexandre, meu caro, você não tem mais vergonha na cara. Sua atuação no Bom dia, Brasil é um desserviço ao jornalismo e ao País.
Vai te catar, cara!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Você pode inutilizar seu celular roubado

A notícia vem circulando pela Internet e, se confirmada, pode se constituir num dos casos mais escandalosos de crime contra o consumidor.
Mas vamos por etapas. Pegue seu celular e disque *#06#. Pronto! No visor do aparelho surge um número de 15 dígitos. Esse número é o número de série do seu celular, anote-o num papel e guarde-o.
Em caso de roubo ou extravio do aparelho, ligue para a sua operadora informando o número de série. Com isso, serão bloqueados o chip e o próprio aparelho, tornando-o inútil.
Se vc não tiver em mãos o número de série, basta que o ladrão troque o chip para continuar utilizando impunemente o aparelho roubado.
Agora você como eu deve estar se fazendo uma pergunta: Por que, afinal de contas, as operadoras não nos dão essa informação?
Na verdade, o roubo de celulares é um grande negócio. O ladrão repassa o aparelho por um preço ínfimo e o receptador troca o chip reutilizando o aparelho. Quem foi roubado, por sua vez, tem de comprar um novo aparelho e é o único perdedor nessa história. Ganham o fabricante, que vende mais um aparelho, a operadora, que vende mais um chip, o ladrão, que revende o aparelho, e o receptador, que compra por uma mixaria um celular que não teria condições de comprar normalmente.
Você, que comprou seu celular com o dinheiro honesto do seu salário, na linguagem dos marginais das ruas e também dos engravatados: perdeu!

O sonho da TV de 29 polegadas

Sonho de consumo, principalmente dos moradores da periferia, a TV de 29 polegadas pode se transformar num pesadelo com a chegada da TV digital. É que tudo indica que as lojas de eletrodomésticos têm feito inúmeras promoções para se livrar de um tremendo abacaxi. A TV digital deve chegar ainda este ano, mas para acessá-la os novos e felizes proprietários das telas grandes terão de desembolsar nada menos do que R$ 550,00 por um conversor, ou seja praticamente o mesmo preço que pagaram pelas TVs.
Mais uma vez, os consumidores entraram numa furada!

Finalmente, Fla sai da Zona de Rebaixamento

O resultado foi enganoso. Quem não assistiu ao jogo e só soube do resultado final (4 x 1 para o Flamengo) pode pensar que o Figueirense foi um adversário fácil. Não foi! O primeiro tempo terminou empatado em 1 x 1 e o Flamengo só desempatou com um pênalti que o juiz "achou", já que lances iguais a esse acontecem em todos os jogos. Mas o Figueirense foi um adversário valente, que não teve um "matador" para converter em gols as várias chances criadas.
Agora, o Flamengo ocupa a 14ª posição na tabela de classificação a apenas um ponto da zona da degola. Pelo menos pelas próximas rodadas, o perigo ainda ronda a Gávea.
Mas o motivo desta crônica é que foi bom ver o sorriso estampado nos rostos de amigos como Danny, Adriana e Berg. Mas é chato aturar o cheiro de naftalina de quem desengavetou camisas guardadas há tanto tempo.

O guardião do espaço...

O guardião do espaço...
No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana

Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).