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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A eterna luta contra a exploração humana

Fiscalização flagra exploração de trabalho escravo na confecção de roupas da Renner Costureiros bolivianos viviam sob condições degradantes em alojamentos, cumpriam jornadas exaustivas e estavam submetidos à servidão por dívida em oficina terceirizada na periferia de São Paulo (SP) Por Igor Ojeda | Categoria(s): Notícias, Reportagens Share on Facebook1Tweet about this on Twitter6Share on Google+0Email this to someone São Paulo - A Renner, rede varejista de roupas presente em todo o Brasil, foi responsabilizada por autoridades trabalhistas pela exploração de 37 costureiros bolivianos em regime de escravidão contemporânea em uma oficina de costura terceirizada localizada na periferia de São Paulo (SP). Os trabalhadores viviam sob condições degradantes em alojamentos, cumpriam jornadas exaustivas e parte deles estava submetida à servidão por dívida. Tais condições constam no artigo 149 do Código Penal Brasileiro como suficientes – mesmo que isoladas – para se configurar o crime de utilização de trabalho escravo. Ver matéria completa em http://t.co/oK6QPAoBaK

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Por que a mídia teme Dilma?

Por Theófilo Rodrigues* Compreensível o temor expresso em editoriais, matérias, colunas e programas de rádio e televisão de determinada empresa de comunicação com relação a possibilidade de reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Estranho seria se assim não fosse. Para entendermos melhor o que está ocorrendo nesse exato momento precisamos dar um passo atrás e voltar nossos olhos um pouco mais para o sul do continente, mais precisamente para a Argentina. Praticamente nenhum jornal brasileiro noticiou, mas na semana passada a Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (Afsca) da Argentina decidiu que será o próprio governo quem definirá a forma como o Grupo Clarín – empresa que detém o monopólio da comunicação no país – será dividido. Explico. Em 2009, o Congresso argentino aprovou a sua já famosa Lei de Meios. De acordo com a Lei de Meios um mesmo operador não pode deter licenças de rádio, TV e cabo. Ainda de acordo com a Lei de Meios nenhuma empresa pode ser proprietária de mais do que 24 licenças – o Grupo Clarín possuía mais de 200 licenças. Após uma batalha judicial que durou anos a Suprema Corte Argentina finalmente decidiu em fins de 2013 que o Grupo Clarin deveria respeitar a lei e apresentar um cronograma de divisão da empresa. Como a proposta que o Clarín apresentou de divisão entre seus sócios foi uma clara forma de burlar a lei, a justiça argentina decidiu na semana passada que a divisão da empresa será feita pela Afsca. Ou seja, o monopólio chegou ao fim. Mas o que isso tem a ver com o Brasil? Afinal de contas, em seu primeiro mandato na presidência da República a presidenta Dilma não esboçou nenhum gesto traduzido em política pública que possuísse alguma semelhança com o que vem ocorrendo na Argentina. O problema – para a empresa que detém o monopólio no Brasil – é que Dilma parece ter mudado de opinião. O primeiro susto veio no debate entre candidatos presidenciais realizado pela Band em 26 de agosto quando Dilma anunciou com todas as letras que em caso de reeleição faria a “regulação econômica da mídia”. O segundo susto veio exatamente um mês depois com a entrevista coletiva concedida aos blogueiros no Palácio do Planalto em 26 de setembro. Em resposta ao jornalista Altamiro Borges a presidenta reafirmou sua promessa de “regulação econômica da mídia” para o segundo mandato. Com a diferença de ter definido de forma mais clara o que entende por “regulação econômica da mídia”. Em suas palavras: “Desde a Constituição de 1988, há um artigo, o 220, que diz que os meios sociais de comunicação não podem ser objeto de monopólio ou oligopólio. Em qualquer setor com concentração de propriedade, cabe a regulação. Primeiro porque há uma assimetria imensa entre o detentor do monopólio e o resto das pessoas. E eu acredito que a base dessa regulação é a econômica”. O que Dilma define como “regulação econômica da mídia” é exatamente o mesmo que a Lei de Meios argentina propugna. Aliás, é o mesmo que já existe em países como os Estados Unidos, a França e o Reino Unido. Para não ter que recorrer contra a lei e a justiça em defesa de seu monopólio, a mídia privada brasileira quer matar o mal pela raiz. Para que ter uma presidenta que pode atentar contra seus interesses se pode ter um governante cuja trajetória em Minas Gerais já demonstrou ser a de um grande aliado? *Theófilo Rodrigues é cientista político, coordenador do Barão de Itararé no Rio de Janeiro e colunista no blog O Cafezinho. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/10/14/por-que-o-monopolio-midiatico-teme-dilma/#sthash.Ot8o5Qgf.dpuf

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Aécio Neves e o reino da fantasia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog: Sete meses depois de fazer um editorial onde pedia a demissão de Guido Mantega, alegando que a medida ajudaria no crescimento da economia brasileira, até o jornal britânico Financial Times foi obrigado a reconhecer um fato relevante da campanha presidencial. Levado para um confronto com Armínio Fraga, candidato a ministro da Fazenda na hipótese de Aécio Neves ganhar a presidência, Guido Mantega parecia condenado a um nocaute rápido, na semana passada. Aconteceu o contrário: Arminio é que foi embora atordoado. O debate ocorreu no dia em que havia ocorrido uma superação - 0,25% - no teto da meta de inflação. Recém-anunciadas, estimativas de crescimento para 2014 chegavam a 0,3%. Apesar da paisagem desfavorável, Guido Mantega mostrou que a inflação de Dilma é menor que a de Lula que também foi menor que a de FHC. Fez uma defesa consistente dos bancos públicos e mostrou - com números - que desempenham um papel positivo no desenvolvimento do país. Falou de obras de infra estrutura e dos programas de habitação. Tinha dados e tinha argumentos, enfim. Diante da inconveniência de admitir que o ministro da Fazenda tinha argumentos, e foi capaz de fazer sua defesa, o Financial Times avaliou que Armínio “decepcionou”. O jornal explica que ministro-candidato é capaz de falar para empresários e homens de negócio mas observou que “Fraga e o PSDB precisam levar sua mensagem econômica para o brasileiro médio e desconstruir o senso comum de que aquilo que é bom para o mercado é ruim para a população e vice-versa.” Demonstrando um espírito particularmente agressivo em relação a campanha brasileira, muito longe da linguagem suave de uma disputa civilizada, ainda mais num país distante e soberano, o Financial Times explica a importância estratégica de uma vitória de Aécio nas eleições de 26 de outubro: “Afinal de contas, não é um debate cordial: é uma guerra, a batalha final pelo controle do segundo maior mercado emergente, onde vivem 200 milhões de pessoas.” Preste atenção nestas palavras do jornal que é um dos principais porta-vozes dos mercados financeiros: “guerra, batalha final, segundo mercado maior mercado emergente…” É disso - realmente - que se trata. O Financial Times atribui essa missão de guerra para Armínio, sem pudores nem rodeios, com o mesmo discurso arrogante que, no início do ano, queria derrubar Guido Mantega - como se acreditasse que Dilma Rousseff fosse uma Marina Silva e um editorial de Londres tivesse a força de quatro tuites de Silas Malafaia. Mas fica a pergunta: por que Armínio Fraga decepcionou os ingleses? Já li que ele é ruim de dar entrevistas. Pode ser. Mas isso pode melhorar com cursos de fonoaudiologia e mídia-training. Uma dificuldade bem maior se encontra na substância, naquilo que o Financial Times definiu como “desconstruir o senso comum de que aquilo que é bom para o mercado é ruim para a população, e vice-versa.” (Eu acho uma descrição muito simplória do que está em debate em 2014. Faz tempo que o PT procura estabelecer relações amistosas e produtivas com o mercado. Mas foi assim que os ingleses colocaram a coisa). Aécio, a quem não se irá atribuir falta de experiência no jogo retórico dos debates políticos, tem problemas sérios para ganhar discussões de política econômica, quando é preciso deixar o universo impressionista das generalidades e frases de efeito. Vem daí, na verdade, a dificuldade da campanha do PSDB para “desconstruir o senso comum.” Em sua última tentativa para encontrar um lastro compreensível nessa área, Aécio procurou colocar-se como herdeiro de outro personagem, Juscelino Kubistcheck. É espantoso. Traduzindo para 2014 um debate da segunda metade da década de 1950, é fácil entender que o governo JK foi exatamente o oposto daquilo que Armínio Fraga defende e Aécio aprecia. A maior semelhança entre os dois é o fato de terem nascido em Minas Gerais. Como Dilma, aliás. JK fez um governo desenvolvimentista, com forte presença do Estado na economia. Enquanto Aécio fala em se reaproximar dos mercados financeiros, Juscelino rompeu com o FMI. Fez isso quando este se tornou um entrave ao crescimento, cobrando uma política de corte de gastos e austeridade levaria ao desemprego e a recessão. Sabe por que? Porque dizia que a inflação estava alta demais e era preciso cortar o crescimento. Apesar de uma inflação anual média de 25%, que não era pequena, vamos combinar, JK foi terceiro presidente mais popular da história brasileira, só atrás de Lula e Getúlio Vargas. Imagine os editoriais, as denúncias. Na campanha de 1960, Carlos Lacerda e a UDN forneceram as bandeiras de Janio Quadros: a luta contra a inflação e o combate a corrupção. Aquilo que hoje se fala sobre a Petrobrás se dizia da construção de Brasília. Depois do golpe de 64, o regime cassou JK e abriu um IPM para tentar que fosse preso. Este é o problema: a imagem positiva que JK deixou junto a maioria dos brasileiros não combina com o texto político da campanha do PSDB, que foi inspirada pela cartilha dos inimigos de Juscelino. Guru ideológico dos assessores econômicos de Aécio, no livro “Lanterna de Popa” o ex-ministro Roberto Campos usou contra JK as mesmas palavras que Aécio e seus aliados empregam contra Dilma e Lula. Roberto Campos fala de “populismo” e “desenvolvimentismo” como se fossem doenças tropicais contagiosas. Referindo-se aos conflitos com o FMI, descreveu que “Kubistchek rompeu com o FMI, em 1959, porque os programas de austeridade interferiram em seus sonhos desenvolvimentistas. ” Para Roberto Campos, “tanto o desenvolvimentismo como o populismo “acabaram se refugiando no ancoradouro emocional do nacionalismo radical.” Assim fica difícil “desconstruir a ideia de que o que é bom para o mercado é ruim para o você e vice-versa,”concorda? Assim também fica fácil entender por que Aécio se apresenta como candidato da mudança - mas não diz o que vai mudar, para que, em benefício de quem.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Mais do que merecido

LULA RECEBE HOMENAGEM POR COMBATE À POBREZA Ex-presidente recebeu nesta quinta-feira a medalha "Knowledge Advancing Social Justice" (Conhecimento para o Avanço da Justiça Social), da Universidade Brandeis, dos Estados Unidos, como reconhecimento pelo seu trabalho para a redução da pobreza e o desenvolvimento do Brasil O ex-presidente Lula foi homenageado nesta quinta-feira 29 com a medalha "Knowledge Advancing Social Justice" (Conhecimento para o Avanço da Justiça Social), da Universidade Brandeis, dos Estados Unidos, como reconhecimento pelo seu trabalho para a redução da pobreza e o desenvolvimento do Brasil. Ele recebeu ontem a visita dos professores Laurence Simon, da Heller School for Social Policy and Management da Universidade Brandeis, Joan Dassin, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e Sérgio Mascarenhas, da Universidade de São Paulo. Os acadêmicos vieram conversar com Lula e com o diretor do Instituto Lula para a Iniciativa África, Celso Marcondes, a respeito de parcerias entre o Instituto e a Heller School para compartilhar conhecimento em políticas públicas de inclusão social e combate à pobreza.

O guardião do espaço...

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No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).