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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Por que a popularidade de Lula é inatacável...

À esquerda e à direita, os seguidos ataques a Lula não conseguem abalar a popularidade do primeiro Presidente Operário da história republicana deste País. Alexandre Garcia ainda não entendeu porquê, apesar de seus passeios esporádicos pelas ruas de Brasília, quando, segundo ele "consegue captar o sentimento do povo".
Ao contrário de Garcia, eu entendo porque o povo brasileiro tem tanta empatia com o nosso Presidente e posso resumir isso por um episódio vivenciado por mim:
Segundo turno das eleições para escolha do Presidente da República. Dia 17 de outubro de 2006, cerca de 17 horas. Eu, como milhares de brasileiros, estava em plena Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, à espera da chegada de Lula, que faria um comício relâmpago, pois estava de passagem para um encontro com notáveis. Sem perceber, fui sendo levado pela multidão e, quando vi, estava num beco sem saída, espremido por milhares de pessoas na esquina da Rua da Assembléia com Avenida Rio Branco. O número de pessoas era tão grande que o carro de som ficou retido e não conseguia progredir um centímetro. O tempo passava, já eram mais de 18 horas. De repente, um mar de gente começou a se acotovelar em direção a um carro preto parado na Rua da Assembléia. Era Lula!
Os seguranças tentavam abrir caminho. Em vão! O carro estava ali, estático, e as pessoas se espremiam na esperança de tocá-lo numa saudação emocionada ao homem de barbas brancas que carregava a esperança de quem estava por ali e pelo Brasil afora.
De repente, a porta do carro se abriu e Lula saiu para desespero dos seguranças e delírio da multidão. Eu já não podia controlar meus passos. Sem perceber como, fui jogado para o meio da Avenida Rio Branco, enquanto Lula era carregado nos braços do povo em direção ao carro de som.
O homem que mandara às favas a segurança chegou incólume ao topo do carro de som, mas não disse uma palavra. Só então aquela verdadeira romaria começou a se movimentar em direção à Cinelândia (reduto democrático em que já aconteceram todos os tipos de manifestações). Ali, Lula subiu num palanque e fez um discurso emocionado que foi ouvido em silêncio e êxtase pela multidão.
Quando tudo acabou, fiquei com a certeza de que aqueles que atacavam Lula o faziam porque viam nele muito mais que um representante partidário ou integrante de uma corrente política, mas a certeza de que ele representa o retrato de um povo que agora sabe que pode ser o que quiser.

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O guardião do espaço...

O guardião do espaço...
No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana

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Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).