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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sabe com quem está falando?

Você é politicamente correto?
Pense bem antes de responder. E com o objetivo de colaborar para que você tenha noção do que estou falando reproduzo, abaixo, texto do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT:

O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT repudia veementemente a postura não só de Marcelo Dourado, que em rede nacional disse que “quebraria o dedo de Angélica e a espancaria até deixá-la arriada no chão, caso o programa não fosse gravado”, como também do Jornal Meia Hora que reproduz a lesbofobia do “brother”. Em um tom jocoso e zombeteiro, o veículo diz estar em parceria como uma rede de depilação e oferece tal serviço a sister Angélica, relacionando sua orientação sexual com os fenótipos masculinos.

Para a presidente do Grupo Arco-Íris, Gilza Rodrigues “a brincadeira é de péssimo gosto. Além de legitimar o preconceito, o jornal em questão demonstra sua total falta de respeito com a comunidade LGBT. Ao invés de cumprir sua função social de informação e utilidade pública, o veículo passa por cima de décadas de luta tanto do Movimento Feminista como do Movimento LGBT a fim de ampliar o número de vendas do periódico. Lamentável e preocupante! O Arco-Íris enviará o Manual de Comunicação LGBT para os editores do jornal”

Ferramenta para uma imprensa mais justa
Recentemente foi lançado o Manual de Comunicação LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) na V Conferência Regional ILGA LAC. O evento contou com a presença do representante do Escritório das Nações Unidas no Brasil para Aids (UNAIDS), Pedro Chequer e dos jornalistas que participaram da elaboração do manual.

Trata-se de um guia para dirimir as dúvidas da mídia e da sociedade em geral sobre identidades de gênero e diversidade sexual, numa linguagem simples, direta e acessível.

O Manual se propõe a apoiar a integração entre a mídia e o movimento pela cidadania LGBT, para que as matérias, entrevistas, artigos e reportagens veiculadas na imprensa se pautem pelo respeito à diversidade e à justiça social. O documento traz uma série de definições de termos e conceitos, que muitas vezes são usados sem o conhecimento adequado, o que poderia acarretar um reforço nos estigmas, no preconceito e na discriminação.

Ou seja, não basta ter diploma de jornalista (que, aliás, Gilmar Mendes mandou pro espaço), ser militante político engajado na luta por uma sociedade mais justa e igual. É fundamental que você siga o tal manual.

Podem até me chamar de politicamente incorreto, mas se todos os seres humanos devem ser tratados igualmente, porque teremos um manual para cada segmento da sociedade?

E aí, como fica a tão propalada liberdade de imprensa?

Claro que o respeito em relação a todos os segmentos deve ser uma premissa, mas a criação de "manuais" para cada segmento representa um retrocesso para a mídia.

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O guardião do espaço...

O guardião do espaço...
No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).