Maior exemplo disso está nos grupos de discussão da Internet, que tem sido cantada em prosa e verso como a saída para a democratização da comunicação.
Não é bem assim.
Seja qual for a comunidade, a "democracia" fica na dependência do "moderador" ou dono, como bem explicita o Orkut, por exemplo.
Há casos de "moderadores" que omitem postagens e/ou ameaçam quem "discorda" de certos elementos do grupo ou comunidade, adotando métodos fascistas de exclusão e/ou exposição ao ridículo de quem discorda da "linha" adotada pela comunidade.
Agora, tentem imaginar se um imbecil desses fosse o editor de um grande jornal.
Comunidades com um número ínfimo de integrantes (menos de mil é brincadeira) acham que atemorizam governos em nível municipal, estadual e até federal.
Há interidiotas que "exigem" resposta de prefeitos, governadores, ministros e do presidente da República a suas postagens, como se estas tivessem o poder de abalar governos e promover revoluções.
A Internet está longe de ser democrática, muito pelo contrário.
Dificilmente um grupo exerce plenamente a democracia.
Postagens "diferentes" são colocadas de lado ou em cheque, como se quem tem a liberdade de discordar fosse um pária ou um traidor.
Isso sem falar no conteúdo, em sua maioria deplorável. Pobre Camões que um dia cantou aos quatro ventos que "Não morrerá, sem poetas nem soldados, A língua em que cantaste rudemente. As armas e os barões assinalados."
Se não morreu, sofreu agressões inimagináveis pelo poeta.
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