Aqui no Rio, escolas vendem fantasias pelos seus sites ou mesmo pelas agências de viagem. Ou seja, o turista sai da Alemanha, França, EUA ou Japão com a fantasia e o lugar numa das disputadíssimas alas das grandes escolas já garantidos.
Também no Rio, os outroras sambas sincopados foram substituídos por sambas acelerados que têm como principal meta cumprir o tempo determinado para o desfile (no caso 80 minutos).
Falei do Carnaval, falei do Samba e agora vou falar do Sambista.
Enquanto o Carnaval cada vez arrecada mais (daí a briga entre a Prefeitura do Rio e a Liga das Escolas de Samba pelo controle do desfile), e os Sambas proporcionam altos ganhos para os compositores, os verdadeiros Sambistas ficam escondidos entre plumas, paetês, penas, pernas e genitálias desnudas à frente das baterias.
Chama-se a isso de evolução.
Sei lá, mas o Conspiração Democrática deixa aqui seu protesto por um Carnaval com mais Samba no pé e menos (ou quem sabe nenhuma, sonhar não custa nada) genitália à mostra, deixando o Sambista mostrar sua arte.
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