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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Por que não a Lei Eduardo Camargo?

O que poderia ser mais uma notícia sobre a violência que tomou de assalto a sociedade brasileira, chama a atenção pela frieza da assassina.
No último dia 31 de outubro, quarta-feira, a doméstica Simone Lourenço da Rocha, de 32 anos, esfaqueou o marido, Eduardo Camargo Gonçalves, de 30 anos, que foi socorrido no Posto de Saúde do Hospital Geral de Campo Limpo, em São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Simone não fugiu. Na delegacia, alegou que apanhava do marido quando este bebia e que agiu em legítima defesa. Ela afirmou que não premeditou o crime e que só utilizou a faca porque temeu pela vida, já que o marido a ameaçara de outras vezes.
A violência doméstica, tanto da parte masculina quanto da feminina, vem crescendo em progressão geométrica, sem que a sociedade dê mais atenção ao assunto. Preocupados com a guerra urbana que tomou conta de cidades inteiras, prefeitos, governadores e o governo federal não se deram conta de que em grande parte dos casos, o inimigo (ou agressor) está ao nosso lado, na nossa casa, na nossa cama.
Seria o caso de se criar a Lei Eduardo Camargo?
Este humilde escriba sugere bom senso, humanidade e a retomada de sentimentos como compaixão, amor e solidariedade. Viver uma vida sem sentido dá nisso. Que valor tem a vida para quem fez da sua própria vida um calvário?

2 comentários:

Girassol disse...

Parabéns pelo texto, Agrícola!
Realmente, valores estão se perdendo...E tudo se torna uma desculpa para o uso da violência...
Tolerância e respeito são palavras pouco aplicadas nos dias de hoje.
A compaixão e o amor são as unicas salvação individual q conheço.
Abraços e coragem sempre!
Dabu

Girassol disse...

Parabéns pelo texto, agrícola!
Sabias palavras...Hoje o sentimento de compaixão e respeito, infelizmente são pouco
Utilizados...Q pena! Até porque a única salvação individual q acredito é a compaixão.
Abraços e coragem sempre!
Dani

O guardião do espaço...

O guardião do espaço...
No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana

Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).