Mas hoje (25 de novembro), o diretor geral do Inca, Luiz Antonio Santini, disse que a divulgação da nota foi um equívoco, mas o estrago já estava feito.
Segundo informações do presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), José Carlos de Almeida, pacientes desmarcaram consultas imediatamente após a divulgação da nota do Inca, que indicava exames apenas a quem apresentasse sintomas (sangue na urina, necessidade freqüente de urinar, jato urinário fraco, dor ou queimação ao urinar).
Almeida explicou que o homem deve fazer o exame a partir dos 45 anos, caso não tenha histórico familiar desse tipo de câncer, e aos 40, se tiver.
É pena que o machismo ainda presente na sociedade brasileira leve a maioria dos homens a evitar esse tipo de exame, resultando em milhares de óbitos precoces, que poderiam ser evitados com mais informação e menos preconceito.
Em pleno século XXI, é lamentável que se mate por amor, que se sofra por desinformação e que se morra por absoluta ignorância.
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