O futebol sempre foi reconhecido por sua criatividade e ginga. A seleção de Dunga, ao contrário, é a demonstração mais clara de que hoje todo mundo joga igual: muita marcação quando não se tem a posse da bola, incluindo-se aí os atacantes.
Com isso, sobra muito pouco espaço para a criatividade. E quando se assiste aos jogos da seleção, vê-se claramente que o time não tem esquema, ninguém sabe o que fazer da bola, mas todo mundo sabe o que Dunga quer: marcar!
E para atender ao mestre colocado no posto pelo todo poderoso presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Robinho marca, Kaká Marca, Ronaldinho Gaúcho tem de marcar, e, obviamente, todo mundo tem de marcar.
Mas não ta faltando uma coisa? Quem cria nesta seleção de Dunga?
O meio de campo dos últimos jogos — Elano, Gilberto Silva e Josué — é de matar. Kaká e Robinho bem que tentam, mas a bola volta quadrada. Na frente, Jô foi mais um poste a ser ultrapassado.
Dunga tem uma trajetória como jogador que deve ser respeitada. Mas sua participação como treinador é a antítese do futebol brasileiro: sem criatividade, sem ginga, sem alma e sem motivação.
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