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quinta-feira, 17 de abril de 2008

MST critica lentidão da Reforma Agrária

Desde a última segunda-feira (14 de abril), o MST vem realizando protestos contra a lentidão da Reforma Agrária, exigir o assentamento das 150 mil famílias acampadas no país e cobrar investimentos públicos em assentamentos. Com esse objetivo, ocupou latifúndios em Pernambuco, Rio Grande do Sul e Alagoas, mas também aconteceram atos e manifestações em Bahia, São Paulo, Roraima e Pará.
Segundo o MST, a Reforma Agrária está emperrada no país por causa da política econômica, que beneficia as empresas do agronegócio, concentra terras e verbas públicas para a produção de monocultura para exportação. "O governo precisa apoiar a pequena e média produção agrícola para fortalecer o mercado interno, garantir a produção de alimentos para a população e a preservação do meio-ambiente", afirma José Batista de Oliveira, da coordenação nacional do MST
O governo federal prometeu liberar crédito para a construção de 31mil habitações rurais em 2007. Foram contratadas apenas 2 mil, enquanto há demanda para 100 mil casas no meio rural. O MST cobra a criação de uma linha de crédito específica para a produção agrícola em assentamentos. As famílias assentadas têm dificuldades para acessar o Pronaf (ProgramaNacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que não considera as especificidades das áreas de Reforma Agrária.
É incrível que 24 anos após a ditadura militar que foi deflagrada devido ao discurso do então presidente da República João Goulart, a Reforma Agrária seja tratada como tabu neste País.
O MST é a voz tronitoante que impede que se esqueça a questão da terra. Pena que a grande imprensa tente criminalizar o movimento.

Um comentário:

Anônimo disse...

O tempo frio
Aumenta a dor
Meu coração
Distante
Tão distante
Do meu amor

http://prixhoje.blogspot.com/

O guardião do espaço...

O guardião do espaço...
No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).