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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Vulnerabilidade externa
“Os ajustamentos sem precedentes que neste fim de século estão ocorrendo nas relações internacionais requerem para sua compreensão uma visão global apoiada não apenas na análise econômica, mas também na imaginação prospectiva que nos habilita a pensar o futuro como história. Sem essa visão global, estaremos incapacitados para captar o sentido dos acontecimentos que nos concernem mais diretamente e, mais ainda, para agir conscientemente como sujeitos históricos.”
Celso furtado
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A vulnerabilidade externa é a afetação das finanças e demais aspectos da política econômica de um país a ocorrências externas .É o desequilíbrio que se observa na economia interna a partir de crises financeiras do resto mundo.
A idéia de um mundo globalizado sem fronteiras onde os estados nacionais submetem o controle de suas economias ao controle das empresas transnacionais, em especial, nos países periféricos nos quais são atribuídos à aceitação incondicional e subserviência de suas economias à vontade e voracidade dos grandes atores econômicos (as transnacionais e as relações contratuais destes agentes) torna as analises sobre a vulnerabilidade externa uma preocupação precípua nas discussões acadêmicas.
Há análises econômicas que propagam que a forma de resistir a vulnerabilidade externa seja de um país, uma empresa ou até mesmo de um individuo é articular - se. Competir.Procurar atrair as transnacionais e oferecer lhes vantagens competitivas.Abrir as portas ao exterior atrás de crescimento econômico (vontade privada e inserção a arquitetura internacional).
A maioria dos Jornais, revistas especializados em economia e as principais agências econômicas afirma :Países com maior abertura comercial tendem a ter melhores índices de desenvolvimento e qualidade de vida, como também instituições mais estáveis. E afirmam que o grau de exibe a integração do país com o resto do mundo. E países que apresentam maior volume de comércio internacional (trocas comerciais internacionais) sofrem menos com choques financeiros internacionais, pois são capazes de gerar superávits comerciais com pequenas depreciações cambiais ou desacelerações da atividade econômica interna.
Mas, há controvérsias. Há criticas em relação aos métodos usados para estas análises e consideram as afirmações empíricas. Segundo alguns acadêmicos faltam para essas assertivas estudos estruturais das orientações comerciais, análises profundas das questões temporais e geográficas entre outros fatores.
(O Brasil,os Estados Unidos da América do Norte e o Japão têm grau de semelhantes (abertura pequeno) e economias completamente diferentes).
A partir dos anos 80 houve incremento da internacionalização da produção.O fluxo de investimentos no exterior cresceu 12,7% ,mas o aumento da renda foi de 4,3%. Nos anos 90 as exportações mundiais cresceram a uma taxa média anual de 6% ,enquanto o produto interno bruto global cresceu,apenas, 1,5%.
A internacionalização da Produção ocorre através do comércio internacional, investimento externo direto e relações contratuais . A análise destes determinantes está no que se convencionou como fenômeno da globalização que tem levado uma interdependência à economia mundial através de fatores tecnológicos, institucionais e sistêmicos tornando vulneráveis as economias nacionais a esses mesmos fatores.
No Brasil há uma falácia em relação às crises econômicas ,explica se o perverso desempenho econômico do país às crises econômicas mundiais .A intensidade da vulnerabilidade externa do país deve se a má condução das estratégias de políticas econômicas que não elevaram a renda do brasileiro e se limitaram , apenas,ao controle cambial. No país temos ampla divulgação dos efeitos da abertura comercial brasileira considerando, apenas vulnerabilidade externa conjuntural que é essencialmente um fenômeno de curto prazo ;sem considerar o resto do mundo (analise comparada) como,também, a analise da vulnerabilidade estrutural que depende da qualidade da abertura ou seja eficiência e dinamismo dos sistemas de comércio, produtivo e financeiro nacional comparado ao empenho do resto do mundo.
“A vulnerabilidade externa significa uma baixa capacidade de resistência das
economias nacionais frente a fatores desestabilizadores ou choques externos. A vulnerabilidade tem duas dimensões igualmente importantes. A primeira envolve as opções de resposta com os instrumentos de política disponíveis; e a segunda incorpora os custos de enfrentamento ou de ajuste frente aos eventos externos. Assim, a vulnerabilidade externa é tão maior quanto menor forem às opções de política e quanto maiores forem os custos do processo de ajuste.”²”.
A capacidade de resistência à volatilidade do investimento externo e ao comércio internacional dependerá de políticas macroeconômicas tradicionais que passam por planejamento e gerenciamento das reservas internacionais do país e políticas de incremento interno.
Bibliografia e pesquisa:
1. Texto Globalização Das Estruturas Econômicas E Identidade Nacional /Celso Furtado
2. Texto Globalização Econômica E Vulnerabilidade Externa Reinaldo Gonçalves
3. Trabalho De Macroeconomia/ECEX/Efigênia Nolasco
5. Http://www.ie.ufrj.br/revista/
6. Www.wto
O guardião do espaço...

No meu local de trabalho num dos raros momentos de calmaria. O clik é do companheiro Claudionor Santana
Quem sou eu

- Conspiração Democrática
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).